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10 livros escritos por mulheres...

Atualizado: 5 de abr. de 2020

...para serem lidos durante a quarentena

Por: Leticia Viesba¹

 

Estamos vivendo um momento ímpar da nossa geração, um momento de tensão mundial, mas também de tédio, de isolamento social, de empatia, de solidariedade e de reflexão.

A palavra CRISE, em chinês, é amplamente difundida como
“uma situação de risco e de oportunidade”.

Numa rápida comparação com tudo que está acontecendo, proponho utilizarmos essa, crise, ou melhor, essa oportunidade para avançarmos no Objetivo do Desenvolvimento Sustentável número 5, que trata da igualdade de gênero, consumindo livros escritos por mulheres. Assim, lendo esses livros vamos refletir sobre qual o potencial e a história da mulher na nossa sociedade.


Vamos aproveitar esse risco que estamos vivendo para que durante o período de isolamento social possamos nos transformar em pessoas melhores. Para que estejamos preparadas para, em alguns meses, vivermos em uma sociedade totalmente diferente. Que nesta nova realidade possamos inspirar novas concepções sobre o mundo e o papel das mulheres nele, de uma forma antimachista e contra o patriarcado.


Vamos todas juntas! Assim, deixo minha recomendação de leitura de 10 livros escritos por mulheres, para seres lidos durante a quarentena. (clique no nome para comprar).


Rupi é uma poetisa feminista de 27 anos, nascida na Índia e criada no Canadá. O livro, lançado de forma independente, aborda questões sobre menstruação, abuso, sororidade, família e relacionamentos. Em 2015, a autora relançou o livro e atingiu a marca de best-seller do The New York Times, lá permanecendo por 25 semanas consecutivas.


2 - Quem tem medo do feminismo negro? - Djamila Ribeiro

A frase que abre a descrição do livro, somada ao título da obra, nos contam um pouco sobre o texto: “Um livro essencial e urgente, pois enquanto mulheres negras seguirem sendo alvo de constantes ataques, a humanidade toda corre perigo”.


3 - Eu sou Malala: - Malala Yousafzai

Em seu livro, Malala conta como levantou a voz por seu direito à educação quando o Talibã assumiu o controle do Vale do Swat. Após ser atingida por um tiro à queima roupa, Malala sobreviveu e tornou-se um símbolo de protesto pacífico, além de ser a candidata mais jovem a receber o Prêmio Nobel.


“Quando um homem diz para uma mulher, categoricamente, que ele sabe do que está falando e ela não, mesmo que isso seja uma parte mínima de uma conversa, perpetua a feiura deste mundo e tira dele a sua luz” – Trecho extraído do livro.


5 - Eu, travesti - Luísa Marilac e Nana Queiroz

É uma biografia da ativista Luísa Marilac, escrita pela autora Nana Queiroz. A narrativa apresenta a história de Luísa, desde quando se assumiu travesti, aos 17 anos, até os traumas da transição de gênero em uma família conservadora. Em sua trajetória, antes de viralizar no YouTube, a ativista revela que levou 16 facadas, foi vítima de tráfico sexual na Europa, prostituiu-se e foi estuprada. O livro é dedicado “a todas as travestis que nunca viveram para contar suas histórias”.


6 – Minha história - Michelle Obama

Todo mundo conhece a esposa do ex-presidente dos Estados Unidos como “a primeira dama”. Porém, realmente sabemos quem é Michelle Obama? Mulher, negra, advogada, esposa, mãe, defensora dos direitos humanos… Isto e muito mais!!!


7 - Mulheres que correm com lobos - Clarissa Pinkola Estés

Composto por 19 mitos, lendas e contos de fada, o livro de Clarissa ficou durante um ano na lista de mais vendidos dos Estados Unidos. As histórias contam como a mulher foi domesticada ao longo dos anos, tendo seus instintos naturais transformados em artificiais para agradar a sociedade.


8 - O ano em que disse sim - Shonda Rhimes

Shonda é responsável por ter dado vida a alguns dos personagens mais amados do universo dos seriados, sim estou falando de Grey’s Anatomy. Além de escritora e produtora, também é mãe, gosta de vinho e pipoca, de ficar em casa e odeia eventos públicos. Mas como conciliar tudo isso?


9 - Ela disse - Megan Twohey e Jodi Kantor

O livro conta os bastidores da reportagem que impulsionou o movimento #MeToo, após a exposição dos casos de assédio de Harvey Weinstein, produtor de Hollywood. Após as revelações das jornalistas responsáveis pela investigação, mulheres, famosas e desconhecidas, compartilharam suas histórias como vítimas de assédio e colocou o assunto nos holofotes, com repercussão global.


10 - O mito da beleza - Naomi Wolf

Em sua obra, a jornalista Naomi explica como o mito da beleza e da juventude são estimulados pelo patriarcado como forma de controle social, além de reforçar que as imagens da beleza são usadas contra as mulheres – projetando distúrbios mentais e alimentares.


Boas leituras!!!


¹ Mestra em Ciências Ambientais. Mulher, casada, branca, privilegiada, livre, questionadora, e autora do capítulo "É preciso ser mãe" do livro "Sobre mulheres: as melhores coletâneas de 2020", Editora Inovar.


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